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Coro de Pequenos Cantores de Esposende e Coro Ars Vocalis apresentam em concerto o disco “AETERNUM”

02 Dez

Ars Vocalis

 

O Coro de Pequenos Cantores de Esposende e o Coro Ars Vocalis apresentam, no próximo dia 7 de dezembro, o seu mais recente trabalho discográfico, intitulado “AETERNUM”. A apresentação decorrerá em forma de concerto, que terá lugar na Igreja Matriz de Apúlia, pelas 21h30.
Depois dos discos anteriores do CPCE, Mudam-se os tempos e É tempo de Natal, e do disco Mare Nostrum – Cantigas e Poemas, do Coro Ars Vocalis, os projetos juntam-se, dando seguimento a um dos seus principais propósitos, a valorização da identidade musical portuguesa. AETERNUM é composto por obras encomendadas e/ou dedicadas aos coros pelos compositores António Pinho Vargas, Paulo Bastos, Alfredo Teixeira, Telmo Marques, Helena Venda Lima e Osvaldo Fernandes. Dele fazem parte Stabat Mater, de António Pinho Vargas, e fragmentos de Procura, de Telmo Marques, obras estreadas nas Celebrações da Semana Santa de Esposende, por encomenda do Município de Esposende, em 2016 e 2018, respetivamente. Ainda, de Paulo Bastos, a MISSAE BREVES para coro, órgão e oboé, estreada no Festival de Órgão de Braga em 2017. Para além destas obras, o disco inclui, de Alfredo Teixeira, Dois cantos Espirituais da Ilha da Madeira, Ave Verum, de Osvaldo Fernandes, e Ave Maria, de Helena Venda Lima.
O disco, gravado entre os dias 17 e 25 de julho de 2019, na Igreja Paroquial de S. Paio de Antas, contou com direção musical de Helena Venda Lima e a interpretação Diogo Zão (piano e órgão), Carlos Pinto da Costa (violino), Luís Filipe Alves (oboé), André Silva (percussão) e Paulo Pontes (percussão).
O trabalho de captação e produção é da autoria de Gustavo Almeida. O design gráfico do disco é assinado por Raquel Lopes.

O Coro de Pequenos Cantores de Esposende surge em finais de 2009, fruto de uma parceria entre a Escola de Música de Esposende e a Câmara Municipal de Esposende, tendo o processo de seleção e trabalho musical começado no início de 2010. Desde então, o CPCE já se apresentou em espaços culturais ou de culto, de referência nacional, como a Casa da Música, o Centro Cultural de Belém, o Theatro Circo a Sé Catedral de Braga, o Santuário de Fátima, entre muitos outros. Desde a sua formação, o CPCE já estreou inúmeras obras, encomendadas ou dedicadas por conceituados compositores portugueses, como Fernando Lapa, Sérgio Azevedo, Pedro Santos, António Pinho Vargas, Paulo Bastos, Alfredo Teixeira, Telmo Marques e Osvaldo Fernandes. O CPCE teve ainda oportunidade de trabalhar em regime de masterclass com Anita Morrison, preparadora vocal do Coro da Catedral de Westminster, com Lluis Vila i Casañas, diretor do Coral Sant Jordi e professor na Escola Superior de Música da Catalunha, assim como com Jo Macnally, coordenadora da ABCD - Associação Britânica de Diretores Corais.
A par dos três discos gravados, em março de 2015 o CPCE gravou o ciclo do compositor Paulo Bastos “Pelo aroma das sílabas”, para a Associação Portuguesa de Educação Musical. O CPCE já se apresentou com outros agrupamentos, nomeadamente o decateto Portuguese Brass, Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins e a Banda de Antas.
Em Julho de 2017, o CPCE e o Coro Ars Vocalis realizaram a sua primeira digressão internacional, apresentando-se na Catedral de la Almudena e na Basílica de la Milagrosa, em Madrid. No Natal de 2019, o CPCE estreará o Ciclo “Canções do Solstício”, de Pedro Santos.

O Coro Ars Vocalis nasce no seio da Escola de Música de Esposende e do seu projeto educativo, tendo, como base, o trabalho realizado durante cinco anos com alunos da Escola Básica de Forjães, do Agrupamento de Escolas António Rodrigues Sampaio, no âmbito do Ensino Articulado de Música.
Atualmente constituído por 55 cantores dos 15 aos 20 anos de idade, todos do concelho de Esposende, o grupo trabalha em formação de coro júnior, pretendendo desenvolver este conceito na prática coral portuguesa, com a perspetiva de “escola”. Do seu ainda breve percurso, destaca-se as participações no prestigiado Festival Internacional de Música de Cantonigrós, na Catalunha, em 2013, representando Portugal na categoria de coros infantis, no IV Colóquio Luso-Brasileiro de Sociologia da Educação na Universidade do Porto, em 2014, nas edições de 2013 a 2016 da Temporada de Música MusiCórdia, em Esposende, tendo-se ainda apresentado com o CPCE na Catedral de la Almudena e na Basílica de la Milagrosa, em Madrid, em 2017. O Coro gravou o seu primeiro disco em 2016, que integrou a publicação “Mare Nostrum”, do Município de Esposende, com obras originais encomendadas ao compositor Telmo Marques, sob poesia de autores portugueses ligada ao mar. Do mesmo compositor, estreou na Semana Santa de 2018 a obra “Procura”.
O Coro Ars Vocalis representa a continuidade do projeto de formação do Coro de Pequenos Cantores de Esposende. Os dois projetos estão, portanto, intimamente relacionados, numa lógica de sequencialidade etária e formativa.

A motivação que levou à criação dos Coro é a convicção profunda de que a música, em particular a música vocal/coral, pode ser um instrumento para a elevação cultural das camadas mais jovens, assim como um estímulo para a arte em geral. A aplicação prática deste facto tem como consequência uma sociedade humanamente mais rica e conhecedora quer artisticamente, quer na procura de valores como a qualidade, o rigor, a exigência e a infinita busca da perfeição. O projeto tem sempre em mente a criação de “escola” e tradição, onde se assume o claro propósito de incentivar a produção musical portuguesa para este tipo de formações corais.
Desde a sua fundação, ambos os Coros são dirigidos por Helena Venda Lima.
Ambos os projetos corais são financiados pelo Município de Esposende e geridos pela Escola de Música de Esposende.